domingo, 23 de novembro de 2008

Quase sem querer

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente (será que é mesmo?)
Estou tão tranqüilo
E tão contente... (ainda não estou)

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
...
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
...
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...
Saudade de uma época que não volta mais. Sentimento de falta. Da família, minha casa, meu quarto, minha bagunça. É isso que dá crescer, querer ser mais que um simples alguém. Família faz falta nessas horas complicadas. São aqueles que te dão suporte. Mesmo quando está tudo complicado, chovendo problemas, provas fugindo pelo ladrão, você liga para seus pais e diz que está tudo bem. Não dá para contar problemas por telefone.
Infelizmente Itajubá nos últimos meses virou escritório. Muita coisa para resolver, pouca diversão. Muita coisa deu certo. Trabalho foi fechado com sucesso mesmo algumas coisas tendo passado. No geral o balanço foi bom. O custo foi elevado, época também de muitos desentendimentos. =\
Diversão com aqueles que estão próximos. Estudar um sábado inteiro para uma matéria da qual eu sinto que já não quero mais me dedicar nesse semestre. Perceber que fiz escolhas erradas que trouxeram boas vitórias porém algo foi deixado de lado para isso ser realizado. Infelizmente com essa posso ganhar umas matérias para o próximo ano, atrasando minha conclusão de curso.
Fazer um churrasquinho após essa matança de neurônios, ficar curtindo com a galera da sala e zuando o pessoal que passava na rua fantasiados para a festa de ontem. Ao menos nos divertimos um tiquin. E assim vai indo, tropeçando e rindo dos problemas.

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