Um desabafo comum

Hoje de manhã eu estava lendo os feeds e blogs que eu assino e me deparei com um post de uma amiga. Para quem acompanha e conhece a Kátia (Desabafo (in)comum) sabe que o post dela é bem comum quando você sai de casa para estudar.

E o que isso tem a ver comigo? Bom, acontece que eu li o post e vi que ele é sobre a Crise de Bixo! Coisa que todo estudante passa em sua vida acadêmica: muda-se de cidade, os amigos da terra natal não estão mais tão por perto e quando retornam para casa após terminarem a faculdade, tudo está diferente.

E eu estou exatamente nessa última parte: retornei para minha casa. Estagiar numa cidade próxima a casa dos seus pais tem suas vantagens econômicas - você não precisa se preocupar com contas, aluguel, compra da semana, faxina e outras coisas - porém retornar também é um desafio. Tudo aquilo que você tinha a cinco ou seis anos atrás (é, no meu caso está sendo seis anos) mudou. Seus amigos não estão mais por aqui. Eles também se mudaram e estão trabalhando em outras cidades. Sua família também mudou. Gostam de te ver em casa mas também cobram o seu futuro. Os amigos da faculdade estão espalhados pelo mundo e você ainda depende do busão pois juntar grana para comprar seu carro próprio leva tempo.

E com isso tudo, você pode pensar que isso só acontece com você! Ficar desmotivado, angustiado, sem vontade de cantar uma bela canção. (Melhores do Mundo - Joseph Klimber) E é ai que os fracos se tornam forte. Isso acontece com todo mundo. É uma fase pela qual os estudantes universitários estão fadados a viver! Junte tudo isso ao angustiante processo seletivo de trainee! Tem coisa pior do que se sentir igual a um produto em uma gondola de supermercado esperando o consumidor vir e te comprar!?

Metáforas a parte, é preciso saber se vender e estar disposto a encarar desafios!

Comecei com uma boa educação financeira para poder comprar meu carro e por enquanto isso tem rendido alguma coisa. Agora estou as vésperas de terminar a faculdade, esperando o término do período dos processos de trainee e torcendo para que janeiro de 2011 chegue logo! Por que?

Bem, como um bom contador de histórias, vou deixar essa parte para um outro dia! =P

O primeiro final de semana de re-volta as aulas

"Não posso ficar, nem mais um minuto com você" já começava a música a tocar na vitrola da sala. Uma música que faz todo o sentido nesse momento de partida. Parto de Itajubá a caminho de São José dos Campos.
Cidade de grandes oportunidades profissionais! Vivo lá um momento muito bom para minha carreira e o início dela tem muito a ver com esta cidade. Desde os tempos de ETEP, estágio na Petrobras, churrascos da turma do estágio daquela época, tem sido muito bom "viver" por lá.
E nesse final de semana, voltando depois de 8 meses de "férias" da universidade, Itajubá mostra-se muito acolhedora.


II Envolve
Nesse sábado tive a oportunidade de ser chairman do II Envolve. Em sua segunda edição, o workshop teve participação de ONGs como a Nutra Saúde, Lar Infantil Primeiro Passo e do Núcleo de Assistência ao Terceiro Setor de Pouso Alegre.
Ouvindo as palestras das ONGs eu reforcei o sentimento de que há gente do bem nesse mundo! É muito bom saber e ouvir histórias daqueles que "fazem o bem, sem olhar para quem!" Desde o programa de aproveitamento do soro do leite nas escolas públicas realizado pela Nutra, o trabalho dos voluntários e contadores de história do Lar Infantil e a preocupação do ex-tesoureiro da prefeitura de Pouso Alegre em ajudar as ONGs e com isso criar um centro de informação para o terceiro setor. Iniciativas que começaram pequeninas, com poucas pessoas e se mostram hoje excelente exemplos de trabalho voluntário e preocupação com o próximo.

Participantes, palestrantes e organizadores do II Envolve

E como primeira experiência como chair, foi bom receber os feedbacks do pessoal que estava presente. É mais um pouco de experiência que vou ganhando.


E essa vida universitária?
Depois de um dia inteiro de evento no sábado, chegar na RodôPiô e animar uma pré antes de ir para o DA! Tá certo que o DA estava vazio mas foi bom voltar a sair com meus amigos de Itajubá. Revi gente que eu não via a mais de 6 meses e conheci alguns membros novos da AIESEC Itajubá e também os dois intercambistas colombianos que estão na cidade: a Laura e o Alex.
Domingão, dia de almoço da rep! Casal Madrugs levanta a bola de comer costela no bafo! Resultado: mobilizaram mais da metade da rep! Comemos 1 telha e meia (prato para umas 6 pessoas). Fomos sair do restaurante já era quase três horas da tarde! Motivos adversos, desde jogar conversa fora até demora na chegada dos nossos pedidos! (Certas coisas em Itajubá não mudam mesmo!) E após comer uma costela muito macia, na saída, ao pagar, todo aquele banquete por R$13,25. Vê se em São José ou Taubaté acha-se algo assim!

Foi mais ou menos assim. Mas a de Itajubá vem numa telha romana

E o motivo da volta?
Escrevendo agora sobre o verdadeiro motivo do meu retorno a Itajubá. Aula de micro 2 começou como sempre começa: teoria sobre a evolução do microprocessador IAPX86/88 (bizavô do Pentium) e seu funcionamento interno. Aulinha tipicamente dada pelo ilustríssimo senhor coordenador do curso de engenharia da computação. E por incrível que pareça a aula terminou mais cedo, as 18:05 porém só fomos dispensados as 18:28 pois nosso coordenador estava desgostoso com a quantidade de e-mails que recebeu durante o período de matrículas. Sermão esse que eu já passei do tempo de ouvir. Não ganhei nem perdi nada ficando até o final mas sair mais cedo na primeira aula seria dar precedente a uma série de escapadelas futuras. Bom, deixarei elas para o futuro, e para um motivo mais justo!

Literalmente, não vale nem R$1,00