domingo, 28 de setembro de 2008

Até onde um engenheiro pode ir. A tentativa de chegar na Pedra Aguda.

Final de semana apertado e eu com espírito aventureiro. Desde o início do mês o pessoal estava falando de ir para o Pico da Pedra Aguda. Vontade era o que não faltava. O único problema era o horário que eles iriam... as 6h de um sábado. Outro problema era minha prova marcada para o mesmo sábado as 9h. Como choveu na sexta-feira anterior ao passeio, o pessoal desanimou e no final das contas, sexta-feira de noite o Gão manda e-mail dizendo que eles e mais alguns corajosos resolveram pegar a trilha para a Pedra as 11h. Li o e-mail mas não confirmei minha presenća. Estava preocupado com a prova daquela noite.
Estatisticamente falando foi um final de semana muito ruim em termos acadêmicos. Nem imagino como foi meu desempenho nas provas mas o que ficou foram as aventuras.
Saí sábado da de Sistemas de Comunicaćão com a certeza de aquela ser uma forma de comunicaćão da qual eu não sei fazer uso! Encontro os companheiros de aventura sentados no banco perto da portaria da UNIFEI e prosiando fico sabendo que agora só ia um carro, ou melhor um jeep para o passeio. Uma pena. Fui para casa e de lá para o mercado municipal acompanhar dois amigos de sala para um passeio pela feira. Comprei um queijo no mercado, fiquei sabendo que a mesma loja vende uma pinga boa e barata e depois, para não ir embora sem dizer que não comemos ou bebemos nada na feira, fomos até uma barraca que vendia garapa. O Maluta foi nos mostrar a garapa com gengibre mas pelo horário que chegamos o dono da barraca só tinha garapa com abacaxi ou limão para nos servir. Experimentamos a garapa com abacaxi! Muito boa! O abacaxi corta o doce da garapa, tornando-a uma bebida muito melhor devido a ausência do doce em excesso.
Nisso, eu vejo uma ligaćão perdida no celular. Era o companheiro Bbio que ligara. Retorno a ligaćão e descubro que além do jeep, um pessoal estava indo para a pedra de bicicleta e também teria mais um carro. Ai eu animei. Era o que eu precisava para me jogar de cabeća numa aventura.
Liguei para o Gão e reservei meu acento no jeep. Almocei, arrumei a mochila e as 13h40 estava eu no banco de trás do jeep Willys amarelo do Gão rumo ao Albatroz para encontrarmos com a trupe.
No jeep fomos eu e o Rodolfo de juquinhas, a Pri de navegadora (navegadora perdida, diga-se de passagem, rs) e o Gão de motorista. Bbio, Lucas, Pizzi e Square formavam o quarteto das bicicletas e no carro estavam Renata e namorado e Mi e o Sol.
Todos prontos, céu nublado e a Pri falando... acho que vamos pegar chuva no caminho. Dito e feito! Caiu um pé d'àgua e a gente no jeep sem capota... paramos debaixo de um ponto de ônibus para esperar a chuva passar. Demorou um pouco mas ela diminuiu. E mesmo na incerteza de que a chuva pararia seguimos viagem. Todos molhados, ciclistas e jeepeiros, pegamos estrada a dentro, tentando chegar até o Pico. Não contávamos com outro imprevisto. Nos perdermos entre as bifurcaćões da estrada! Perdidos ficamos até pedirmos informaćão para uma menina que estava na janela de uma casinha à beira da estrada. Caminho errado, voltamos e descobrimos que a porteira para a Pedra estava trancada. Voltamos até a casinha de outrora e perguntamos pela chave. O pai da menina havia saido mas era ele o responsável pelo cadeado. A menina entregou-nos um molho de chaves para descobrirmos qual abria a porteira.
Comećamos a subir o caminho para a Pedra Aguda. Problema: chuva + estrada de terra. Para o jeep, isso se resolve diminuindo a traćão mas e para um Celta? Pára, volta e decide-se encostar e subir a pé. Além do imprevisto vindo da estrada, já eram mais de 16h e como iríamos até o Pico para voltar ainda com a luz do dia? Resolvemos apenas subir o primeiro platô. De lá do alto tínhamos uma vista digna de cenários dos livros de J.R. Tolkien, escritor da saga "O senhor dos anéis". Parecia-me que estava eu no Topo do Vento, com todo o Vale de Valfenda a minha frente.
Sentados ali, desfrutando dessa belíssima paisagem paramos para descansar e comermos um pouco. Brilhante foi a idéia de levarem pão e mortadela. A turma tirou a barriga da miséria. Também após subirmos aquele morro, nada mais justo que um lanche. E assim, satisfeitsos trilharmos o caminho de volta, para o conforto de nossos lares onde temos chuveiros com água quente, café passado na hora e bolo para acompanhar!

3 comentários:

Rui disse...

Obrigado aos que mandaram sugestões de revisão para o texto.

Fábbio Ribeiro disse...

Fala RuiZZera! Ficou muito bacana o texto! Tão d'hora quanto a aventura! Temos que ir outra vez!
Abração!

Tiago Garcia disse...

fala fi!

nó que bacana a aventura docês :)
me lembrou aquela vez que fomos naquele parque energetico da unifei que eu nem lembro mais o nome... :D

valeuu fii!
abraçao!