Hoje farei diferente. Li um bom texto sobre o medo de falhar no blog do Papo de Homem e ao invés de simplesmente compartilhar o link no Twitter colocarei um registro no meu blog.
O texto "Pelo fim do medo de fracassar" pode ser acessado aqui.
Algumas das partes do texto que eu destaco são:
Abrace o fracasso - aprenda com seus erros. Sem eles não existe desenvolvimento pessoal, profissional, interpessoal, ficamos parados.
Quem ai se lembra do filme Indiana Jones e o templo da perdição? Aqueles que se lembram do filme devem se lembrar do Templo de Shambhala mencionado pelos indianos no filme. Reparem na origem do texto abaixo.
“É preciso reconhecer o medo. Temos de perceber nosso medo e nos reconciliar com ele. Deveríamos observar como nos movimentamos, como falamos, como nos comportamos, como roemos as unhas, como por vezes colocamos as mãos no bolso sem necessidade. Descobriríamos assim alguma coisa sobre como o medo se exprime sob a forma de agitação. Devemos encarar o fato de que o medo nos espreita, sempre, em tudo o que fazemos.” Chögyam Trungpa em Shambhala: A Trilha Sagrada do Guerreiro.
E por final, quero destacar o video a seguir:
Milton Glaser – on the fear of failure. from Berghs' Exhibition '11 on Vimeo.
Créditos: site Papo de Homem. http://papodehomem.com.br
domingo, 31 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Como curar seu torcicolo - ou não.
Fazia tempo, nem me recordo da última vez que tive torcicolo. A infelicidade foi ter dado torcicolo nesse final de semana. Tanta coisa para aproveitar e no sábado acordei com o pescoço travado!
Como bom engenheiro metido a faz tudo, por que não também tentar curar meu torcicolo ou ao menos, minimizá-lo. Alguns métodos que tive/tenho a mão:
Manolo, dói e incomoda demais |
- Passar GELOL. Dor? Taca GELOL.
- Alongamento
- Não se mover até a dor passar
- Ir para a balada, beber mojito e cerveja ao som de uns rock's dos anos 70, 80 e 90
- Ir para o PAINT BALL com os amigos do seu irmão.
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sábado, 23 de julho de 2011
Road to... me!?!?!? E quando você descobre que tem uma música no seu nome
É esse mesmo o título desse post!
Criei no GrooveShark uma playlist das músicas tocadas último show da banda Mr. Big aqui no Brasil e estava ouvindo essa playlist ontem.
Entre uma atividade e outra fui olhar a lista de músicas e eis que me deparei com a imagem abaixo!
Achei muito engraçado quando vi isso! Salvei um print screen da tela e sai mostrando para os amigos! hahaha Momento engraçado do dia!
Na realidade, a banda Mr. Big possui uma música chamada Road to Ruim (clique na música para ouví-la), essa que vocês vêem na foto acima, do álbum Lean into it.
Criei no GrooveShark uma playlist das músicas tocadas último show da banda Mr. Big aqui no Brasil e estava ouvindo essa playlist ontem.
Entre uma atividade e outra fui olhar a lista de músicas e eis que me deparei com a imagem abaixo!
Road To Rui... Sensacional (clique na imagem para visualizar o detalhe) |
Na realidade, a banda Mr. Big possui uma música chamada Road to Ruim (clique na música para ouví-la), essa que vocês vêem na foto acima, do álbum Lean into it.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
E no dia mundia do rock?
E no dia mundial do rock teve muita gente por ai aproveitando para gritar alto e em bom som para quem estivesse ouvindo que curtia um rock!
Rock de verdade, não essa coisa estranha cantada por bandas zuadas. Rock de qualidade, rock'n'roll baby! Rock de estilo, rock raiz, rock das antigas... em fim, rock de boa qualidade.
Para mim rock de boa qualidade é rock das antigas. Algumas bandas consagradas: Beatles (rock indie melódico), Rolling Stone (uma boa mistura), AC/DC (rock'n'roll), Pearl Jem, KISS, Raimundos, Queen, Journey, Johnny Cash, Janis Joplin, Jimy Hendrix, Iron Maiden, Metallica, Bruce Springsteen, Eric Clapton, e a lista continua...
Mas não me venha falar dessas novas bandas de rock, melódicos, chatos, com arranjos fuleiros. Poem seus ouvidos e vão escutar algo decente! Escutem música clássica para aprender um pouco, escutem música de qualidade. Não ofereçam aos seus ouvidos uma morte lenta e gradual.
Rock de verdade, não essa coisa estranha cantada por bandas zuadas. Rock de qualidade, rock'n'roll baby! Rock de estilo, rock raiz, rock das antigas... em fim, rock de boa qualidade.
Para mim rock de boa qualidade é rock das antigas. Algumas bandas consagradas: Beatles (rock indie melódico), Rolling Stone (uma boa mistura), AC/DC (rock'n'roll), Pearl Jem, KISS, Raimundos, Queen, Journey, Johnny Cash, Janis Joplin, Jimy Hendrix, Iron Maiden, Metallica, Bruce Springsteen, Eric Clapton, e a lista continua...
Mas não me venha falar dessas novas bandas de rock, melódicos, chatos, com arranjos fuleiros. Poem seus ouvidos e vão escutar algo decente! Escutem música clássica para aprender um pouco, escutem música de qualidade. Não ofereçam aos seus ouvidos uma morte lenta e gradual.
Ouça ROCK'N'ROLL!!
domingo, 10 de julho de 2011
José - Carlos Drummonde de Andrade
Depois de muito tempo (já fazem uns 8 anos desde minha última aula de literatura) começo a entender um pouco esse poema de Carlos Drummond de Andrade.
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?
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